Drama passado na ditadura militar é apresentado em Lonas Culturais e Arenas Cariocas com ingressos gratuitos. A peça conta os instantes que antecederam o golpe militar e os primeiros momentos da repressão, desvelando os “porões” da ditadura. Indicada ao Prêmio APTR na categoria Melhor Produção e ao Prêmio Questão de Crítica nas categorias Melhor Direção e Melhor Trilha Sonora em 2013. Em 2015, de 24 de janeiro até 18 de março, o drama será apresentado em 13 Lonas Culturais e Arenas Cariocas das Zonas Norte e Oeste da cidade, mais o Teatro Municipal Café Pequeno no Leblon, sempre com ingressos gratuitos.
“Nem mesmo todo o oceano” levanta questões de ética e valores, contando a história fictícia de um médico recém-formado, desde a sua difícil infância de menino pobre no interior de Minas, os primeiros tempos de estudante vivendo em pensões no Rio de Janeiro, as decepções amorosas, as frustrações existenciais, a difícil sobrevivência em meio às feras do asfalto selvagem, enfatizando sobretudo o seu processo de perversão espiritual.
Na encenação de Inez Viana os atores da Cia OmondÉ: Leonardo Bricio, Iano Salomão, Jefferson Schroeder, Junior Dantas, Luis Antonio Fortes e Zé Wendell, se intercalam nos diversos personagens que compõem a trama, trajam figurino simples porém elegante e atuam com a liberdade do espaço vazio (não há cenário), com isso a diretora privilegia o ator, colocando-o como centro do espetáculo, valorizando o jogo teatral e a imaginação do espectador.
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