| Eleonora Duvivier, escritora e artista plástica |

Em sua intérmina busca por amor e beleza, Eleonora Duvivier, escritora de pulso vigoroso e firme, e alma delicada e sensível, se inspira nos divinos amores de Apolo por humanos para construir seu próprio romance, de trágico desfecho, baseado em fatos reais ocorridos no sintomático ano de 1968, iniciados no Liceu Franco-Brasileiro e esparramados pela cidade do Rio de Janeiro. Uma história da mais pura emoção sem ser destituída da mais plena razão.

APOLLO'S LOVER, escrito em inglês e publicado nos Estados Unidos, pode ser adquirido on line na Amazon.com


A notar que o texto a seguir a respeito do livro Disneyessence, de Eleonora Duvivier, me foi enviado em caráter privativo pelo Inbox do Facebook, mas, sendo depoimento espontâneo e sincero e honesto e candente e lúcido, não resisto em torná-lo público, quase que ipsis litteris - AlleKunst.
"Quanto ao Disbeyessence que te enviei, sei que é apaixonado, arrebatado, e isso faz parte do pacote. Afinal, numa época em que a literatura esta ameacada, quase ninguém lê, as imagens estão, praticamente, destronando as palavras, então os textos têm que ser curtos e de impacto. Embora o livro tenha sido feito através de computador e Blurb, ele é tão pessoal que é quase que caseiro, e isso adiciona ao "intimismo" do livro, em contraste com tudo que se faz hoje com a ajuda da tecnologia, do híper profissionalismo, da objetividade (que todo mundo adora e que neutraliza o papel emocional de quem escreve) e toda aquela coisa que voce sabe. Então, tento expressar de uma vez só a paixão e o intelecto. Gostaria de saber sua opiniao quando receber, e sugestões se tiver. O exemplar que foi pra você é um dos últimos desse "work-in-progress", e se um dia eu "eleger" algum como definitivo, te mandarei tambem."


Pothos e Pathos de Eleonora Duvivier em APOLLO’S LOVER

By Alexandros Papadopoulos Evremidis, critic

Para dizer do mais novo livro de Eleonora, há que se quebrar o paradigma, já que, habitualmente, críticos não se detêm em capas - salvo em “Livro de Artista”, vão direto ao miolo para alcançar os miolos do autor e desvendar-lhe os mistérios da criação. Não em Eleonora, que, artista sensível ela mesma, vistos seus consideráveis desenhos de Walt Disney, com muita propriedade (e logo direi por quê), idealizou a capa desse seu belo autobiográfico romance, interagindo com uma escultura de Edgar Duvivier, igualmente bela e significativa, pois, além de poderosa imagem, é prenhe de dramática mensagem, crucial epítome do que nos assaltará na sequência.

Do canto esquerdo, a escuridão sugerindo ausência e luto, surge o eloquente “APOLLOS’S LOVER”, em vermelho, simbolizando a paixão do Senhor, o sangue por ele vertido – Eleonora fazendo reverente referência ao desditoso efebo Jacinto, amante de Apolo, morto pelos ardilosos ciúmes de outro desventurado enamorado, o preterido Zéfiro?! É sabido ser o belo Apolo o mais adorado do Panteão grego (hors concours, Afrodite e Dionísio), prosopopeia do sol, da estética, da arte - da vida. O que não exclui o soturno, pois luz e calor são fontes de vida e de destruição – iluminam e aquecem, mas também cegam e incineram. Da dinâmica diagonal, “nasce” o luminoso deus - rosto marcante, expressão serena. Dormindo, oferecendo o pescoço a beijo, morto?! À direita, o enamorado amante sobre ele se inclina sussurrando amorosas palavras. Mas espere! Há entre eles uma margarida, signo solar, a que falta uma pétala - me ama, não me ama?! Ao final, o nome, Eleonora Duvivier, apaixonado, enrubescido.

E já estamos penetrando o miolo, em cuja antecâmara Oscar Wilde diz não ver coisa nenhuma até ver a beleza dela. Já a beleza de Eleonora será vista logo na primeira linha: Alícia, eu lírico, acorda no meio da noite [de mais um pesadelo, diria eu, ardendo em febre, banhada de suor, olhos vermelhos, grito sufocado na garganta exigindo expressão urgente (sim, o amor é feito de clichês)]. Ela está no limite! O gosto de sangue na boca lembra-lhe de que não devia ter feito o que fez. E, eo ipso, também a insta a incontinenti fazer o que tem que ser feito – pôr pra fora o há tanto represado, fazer a catharsis, obter a redenção! Consciente de que só assim e só então escapará da perda total.

Na sequência, após profundo suspiro, refeitos da intensa dramaticidade, sem mais sobressaltos (por ora!), Eleonora nos situa no tempespaço: Aconteceu no Rio de Janeiro e foi em 68 – o ano que não só não terminou como até hoje toda uma geração de pais e filhos tentamos juntos juntar cacos e mutuamente lamber cicatrizadas feridas, para finalmente nos livrar, também nós, do gosto amargo de sangue. Alícia, estudante, 14 anos, não se envolve diretamente nos estúpidos acontecimentos daquele infeliz cenário, mas também não pode se esquivar e permanecer imune e, pior, impune, ao tumulto. Afinal, não é de agora - é desde sempre que humanos e animais vivemos em rede.

A tragédia de Alícia começa como começam romances – à primeira vista. No intervalo, no Liceu Franco-Brasileiro, a amiga Stela olha pela janela e exclama “O que é AQUILO?!” O tom, como se senha, faz o coração de Alícia disparar, desencadear forças incontroláveis. Ela salta da carteira, se precipita para o pátio e ao ver AQUILO fica mesmerizada, marcada em definitivo, para o bem, para o mal. Tanto que, décadas transcorridas, ainda estamos falando disso com a mesma paixão e fervor.

O AQUILO da comoção de Stela, para Alícia, é a própria materialização da Divina Beleza, claro, pelo padrão estético dos gregos - um homem, um símile de Apolo, se não o próprio Apolo: jovem, alto, magro, loiro de olho azul, elegantemente trajado, movimentos e gestos compassados e ritmados - harmônicos. Está do outro lado do pátio, conversando com colegas e alternando o olhar por suas faces, pelo chão, como que perdido em pensamentos, e pelo céu, distante e distanciado de tudo e todos, isolado do mundo das coisas. Só e solitário, absoluto - sol andando por terra! A vertiginosa e a um tempo minuciosa narração imagética que Alícia faz desse momento ímpar e decisório é de tirar o fôlego, se esforçar para captar o ar da sobrevivência.

Desse instante em diante, tocada pela divindade, Alícia, encantada e, mais, possuída, passa os dias a procurá-la pela escola, segue sua imagem, seu rastro e seu cheiro, anseia por um seu olhar que a torne única, especial – a eleita! Mas por timidez, insegurança, reverência ou medo, ela não se aproxima demais – pode não sustentar sua presença, se queimar. Entretanto, uma informal rede de espionagem, de amigos e colegas cúmplices, algumas garotas inclusive competem com ela pelo favor do deus e rapazes se gabam serem amigos dele, a deixa a par dos movimentos e dados pessoais do deus: Chama-se Latour, é francês, professor e modelo, casado com francesa. Não bastasse, ela segue seus possíveis passos fora da escola, busca-o por ruas e lojas, cinemas e praias, arde por descobrir onde mora. Informada de que ele também leciona na Aliança Francesa, convence a mãe necessitar aulas de reforço naquela língua e se matricula, mas, previsivelmente, pelo já mencionado temor, não na turma dele e sim na contígua.

E assim vai e assim vem. E inapelavelmente, Alícia nos arrasta junto, nos faz sintonizar respiração, pulso e batimentos cardíacos com os dela. Apesar do alvoroço, porém, e do agitado vaivém, podendo inclusive resvalar para o excesso de arroubo e até de histeria, como seria o estereótipo adolescente, Eleonora faz Alícia imprimir à narrativa o melódico fluir de um cristalino e refrescante riacho. Nada de truques, armadilhas, pegadinhas, impostações histriônicas. Tudo ali, na mesa, com toda clareza. Em nome da beleza, de que ela faz sua razão de ser - viver! Suponho assim ser, por a imensidão de seu eu profundo ser intimista, mística, espiritualizada e daí também ponderada. Sim, estamos na presença de uma corajosa, poderosa e elegante escritora contadora de estórias, equipada com todo pathos e todo pothos, ferramentas sine qua non.

Sua Alícia não será alheia nem alienada das coisas do mundo que a ferem e fazem sangrar, mas não destemperar além do fio da lâmina. Quando sente que ou declara independência ou se anula e submerge na demência, ela se ergue e agiganta e desmascara o pseudo-intelectualismo esquerdinha da amiga. E, em antológicos e comoventes confrontos com os pais, sua cáustica ironia e demolidores argumentos fazem desmoronar o álibi de por serem artistas serem diferentes, acima do bem e do mal, quando na verdade se escudam na arte para ocultar a contaminação pela mais tacanha mentalidade pequeno-burguesa, a falência ética e moral. Refugiam-se no esfarrapado “afinal, vivemos em sociedade” – sociedade que dizem abominar, mas contra ela não se insurgem; é mais cômodo se conformar e submeter. Resulta que, na crueza da vida, a mãe será servente sexual do pai e este, chauvinista orgulhoso do vigor e da autoridade de macho Alfa. Tanto que quando a filha mais velha dá o passo falso, deixando-se desvirginar pelo namorado, ele a xinga de puta pra baixo, ameaça jogá-la na rua e em defesa do seu hímen aponta a arma contra o arrombador do mesmo.

A remarcar que, embora incoerente com o flamante desejo sexual que a idade desperta, aflora e exige, o sexo, questão fundamental humana, está ausente em palavras e atos. Alícia, premida por chocante síndrome condicionante, privilegiando o apolíneo em detrimento do dionisíaco, não fantasia tórridas cenas eróticas com Latour e tampouco experiencia insones noites acaloradas, se revirando na cama, gemendo, mãos alisando peitos e espremendo entrecoxas. Pudor? Espiritualidade? Insana repressão de que as mulheres têm sido vitimizadas? “Meninas não pensam naquilo - Aquilo é coisa de rapazes” – a mãe, esfriada, pontua cumpliciando-se com a hipocrisia do marido. A revolução sexual, florida em países evoluídos, ainda não encontrara solo fértil; antes, histeria social e religiosa. Em compensação, sutil, mas abundante sensualidade permeia a descrição que Alícia faz da aparência e do modo insinuante de ser e se mover de Latour, assim como de si mesma e de amigas e colegas. É também admirável a lucidez e precisão cirúrgica com que Alícia traça o perfil psicológico de professores, monitores e diretores daquela escola detestável, por castradora e estupidamente autoritária e pedagogicamente inepta, por obsoleta, assim como dos demais integrantes da família e dos amigos, e põe a nu a retrógrada e neurótica e dissimulada sob todos os aspectos sociedade brasileira de então.

Falei em espiritualidade, mas uma frase lançada casualmente ou com disfarçado e sedutor propósito por uma amiga referindo-se à beleza e semelhança física de Latour e do pai de Alícia, me desassossega e faz fazer um parêntesis para questionar hipotético psicanalista: Faria ele associação freudiana e/ou jungiana, entrevendo fantasias e fantasmas edipianos, orestianos, electrianos, nem que seja por oposição entre o divinizado Latour e aquele núcleo, profundamente humano, distorcido e corrompido?! Espiritual por espiritual, faço constar que não considero desarrazoado dizer ser Apolo, em seus amores, dionisiacamente dionisíaco.

Não me estenderei para não subtrair ao leitor as seminais “descoberta e fruição”. Paro, portanto, por aqui, para não cair na tentação de dizer que, subitamente, caindo na própria armadilha e na dos que se diziam amigos, os acontecimentos atropelam Alícia, que então faz o que não devia ter feito nunca! A tragédia sobrevém e, como se com defeito – assim diziam -, confina a Alícia em apertados corredores de abandono, insanidade, solidão. Mas afirmo categoricamente ser o romance APOLLO’S LOVER, de ELEONORA DUVIVIER, de leitura desejável e, mais, obrigatória - me sinto absurdamente seduzido a dizer -, para pais e filhos, educadores e governantes, pois, embora se diga, e seja, autobiográfico, ele transcende os padrões convencionais e se converte em fascinante e singular estudo da humana natureza. Na realidade, é a história de todos e de cada um de nós, e impiedosamente nos revela a nos mesmos, tornando patente sermos ainda regidos pelas persistentes trevas medievais. Eleonora emerge inteira e íntegra e em nome do Senhor Apolo, que lhe fornece chaves, códigos, senhas, licenças e permissões, nos aponta o caminho para a conquista da Luz.

Rio de Janeiro, 2011


"From Mars to Marceline - em busca de Disney" by Eleonora Duvivier / Ed. AuthorHouse

Expressão física de uma vivência espiritual

By Alexandros Papadopoulos Evremidis

A escritora brasileira e carioca Eleonora Duvivier acaba de lançar no Estados Unidos, onde vive, o livro From Mars to Marceline - em busca de Disney, que chegou às minhas mãos, não para fins de resenha, mas como presente por trazer transcritos na contracapa trechos de um comentário meu sobre ela. Lembro ter então resumido tudo em duas palavras cruciais: "avassaladora paixão". Agora, após ler este, não pude resistir de, à guisa de contraponto, pensar nas axiais "razão pura". Me acompanhe e veremos por quê.

Imagine, Leitor, uma menina frequentando a catequese católica e sendo aterrorizada com as constantes ameaças do eterno fogo dos infernos, caso não tivesse fé. Fé que lhe era socada garganta abaixo ou cérebro adentro, não germinando e brotando do seu íntimo, como seria o justo e apropriado e santo. E então subitamente "sofre" sua primeira grande revolução redentora.

Ao assistir, aos cinco anos, o Disneyfilme A Bela Adormecida, e ser defrontada com valores como coragem, romance e beleza, sente (o que leria anos depois nas palavras do próprio "Mago") que o paraíso existe e ela, e com ela todos nós, humanos - santos e pecadores -, e, por que não?! também os animais, o merece/mos. E mais, temos direito a ele.

E pronto! Pronto estava o esboço e prontas as fundações sobre as quais Eleonora, agora já adulta e mãe de filhos, edificaria, com delicada isenção e necessário distanciamento, para que sobre ela não recaísse a suspeita de suspeição por afinidade e daí comprometimento, esse belo From Mars to Marceline, que é, não uma biografia, mas uma justa e amorosa homenagem a quem lhe franqueou as portas da percepção e o voo livre da fantasia.

Mas também uma contundente e lúcida análise crítica, um ensaio psicológico e sociológico e, além, filosófico, sobre Disney [que se autorretratou espiritualmente como Adormecida e Chapeuzinho e Peter e Pato e Rato (este, com quem tudo começou)] e seu legado - no que, após sua ascensão (sic), foi mantido em sua genuína pureza original e no que inexoravelmente foi corrompido e vulgarizado pelo omnivoraz mercantilismo. (D)Efeito colateral do American Way of Life, que Walt tão fanatica e obstinada e patrioticamente enalteceu e imperializou (a ponto de, em dado momento, dedurar amigos comunistas à Comissão de Caça às Bruxas do Macartismo, manchando assim, indelevelmente, sua, de resto, feérica bio).

Águas passadas, pois, afinal, ninguém é perfeito, nem mesmo um hipotético Deus, e assim também não o seria Walt. Divinizá-lo equivaleria a corromper e estragá-lo. E compará-lo, relativizá-lo, reduzi-lo e eventualmente diminuí-lo. Ainda assim, arrisco, sem risco de erro, e para que fique registrado para a posteridade, que ele fez mais pela Humanidade que Marx, que tanto nos iludiu e ludibriou, levando-nos a sonhar um sonho que ele não sonhou.

Epigráfica, epitomiza Eleonora:

A busca de Disney é a busca de si mesmo.

Falar em American Way of Life torna forçoso também deixar claro e distinto que, em sua busca por Disney, seja no durante ou no imediato pós, Eleonora não se constrange nos limites do real, nem se contenta com apenas encontrar Disney - ela extrapola, mergulha com tudo e, perspicaz, cita e nomeia e situa os incensados (não seriam insensatos?!) ícones desse pretendido e defendido Way of Life, e põe e decompõe e depõe Super- e Mini-homens, Coca Cola, calças jeans, chicles e demais itens do catalisador repertório, massificante e despersonalizador, cristalizado (estagnado) mundialmente. Mas também não apenas cita e nomeia e situa, pois Eleonora não é narradora de fatos, é pensadora de idéias. E por pensar critica. Quase sempre explicitamente, algumas vezes, de contrabando. Mas ainda assim sempre sistematica e dialeticamente. Nunca dogmaticamente. Nem caberia, vista a delicadeza de sentimentos que transpira. Nos intervalos, aqui e ali, agora sim, para não perder o fio da Ariadne e, perdendo o fio-terra, se perder, busca em seu manancial de memória afetiva e revive e conta breves ocorrências e incidentes de cândida beleza e dramática nostalgia, de quando tudo era, parecia ser, sonho e fantasia.

No mais, o livro, de imaculada e serena maturidade, e daí clássico, por imune ao tempo e às suas intempestivas contingências, é em impecável inglês e tem impecável acabamento gráfico e editorial, e impecável, e sintomática e coerente no alçar voo, capa (dura, sinalizando que será durável) do irmão caçula dela, o músico e escultor Edgar Duvivier.

Anglófonos, ou, não anglófonos, mas desejosos de presentear alguém anglófono, ou, ainda, colecionadores de Disney e Disneymanos em geral, assim como curiosos e afins, podem "buscar" por título e/ou autor na Amazon.com, encontrá-lo e encomendá-lo. Cientes de que possuirão e serão possuídos pela expressão física de uma experiência espiritual, o que, com tudo somado e multiplicado e dividido, é uma e a mesma coisa.

Nota: Acabo de ser informado pela autora, que Marceline [que discutível versão diz significar "devotada a Marte", mas eu opto pela corruptela da composição Mar (de mar) + Céu (do italiano celo, célia, celeste, celine, coeli etc.), daí MarCelo] é topônimo de onde Walt passou os ternos anos de sua psicoformação, período em que se irmanou à natureza e aprendeu a amar os animais (que, chegado o tempo e com toda justiça elevados à categoria de, ainda que heterodoxos, protagonistas, em si! e não apenas cacomimetizando humanos, não lhe faltaram - povoaram e irrigaram e semearam e fizeram frutificar o seu imaginário e o de todas as crianças de todo o mundo "Uni-vos!"

Lendo e relendo passagens antológicas do livro, chego à conclusão de que, na verdade, não é de Disney que Eleonora nos que dizer, podia bem ser outro tema qualquer de que tivesse Erlebnis - seu escopo é tomografar e pôr a nu a degradação da civilização e dos seus valores, aqui submetidos à lupa e ao crivo. Mas ela não será casmurra, pois sabe se blindar com Verstand e Verständnis e circular como pérola na pocilga, melhor, (re) flor de lótus na lama. Já sei, logo ela carpintará seu próprio arcabouço filosófico, o que significa que ela ainda vai nos dar muito trabalho.

Disney não pertence à História porque a História pertence ao Tempo - Disney pertence à Infinita Eternidade.

Rio de Janeiro 2009

© By Alexandros Papadopoulos Evremidis, critic

From Mars to Marceline by Eleonora Duvivier, escrito em inglês e publicado nos Estados Unidos, pode ser adquirido on line na Amazon.com

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©Alexandros Papadopoulos Evremidis = escritor crítico > Email
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