| Sergio Vaz |
São trabalhos de duas exposições: uma mostra realizada em julho no Museu de Arte de Goiânia e outra na Pinacoteca de Novo Hamburgo. As duas propostas falam sobre o tempo e as imagens.
Esses dois elementos, se percebidos em conjunto, fazem um jogo entre passado, futuro e um quase imperceptível “agora”. Desenhos sobre uma viagem de trem mostram que passageiros podemos ser nós ou a paisagem. No trajeto, passa por nós a paisagem que vem de um futuro e logo se torna passado. Aquele que observa vem do passado e caminha para um destino. Quem passa? Paisagem e pessoa, ainda que ambos tenham rotas contrárias. Um ínfimo presente marca o ponto de encontro entre os dois. São desenhos de pequenos formatos, como uma rápida conversa entre passageiros.
Nas figuras de corpos nus e imersos em paisagens invisíveis, o “instante” é o tema. Instante da leitura do espectador e das memórias não ditas das figuras desenhadas. Esses trabalhos falam de tempo afetivo, de encontro entre olhar e obra, de presença.
Esses últimos, desenhos de grande formato, falam sobre intensidade.

Rio de Janeiro 2012


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©Alexandros Papadopoulos Evremidis = escritor crítico > Email
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