| Ricardo Vieira |
O escritor Ricardo Vieira lança livros : “O beijo da morte”, “Diferenças iguais” e “Fantástica Belo Horizonte”.
Literatura sempre foi a grande paixão de Ricardo Vieira, que aos sete anos perdeu a visão. Usuário do Setor Braille da Biblioteca Pública, o escritor tem preferência pelos clássicos, e já leu mais de trezentos livros brasileiros e estrangeiros e tem em seu currículo outras 3 obras: “Humor amargo”, Greve geral” e “Bagatela”.

FANTÁSTICA BELO HORIZONTE (sexta obra de Ricardo de Paula Vieira) é uma peça teatral infanto-juvenil que retrata os problemas do transporte público, da saúde e da educação. Preocupados com os sofrimentos dos belorizontinos, seres lendários invadem a cidade a fim de socorrer o povo. Bruxas substituem os ônibus, transportando os passageiros em suas vassouras, Fadas tomam os postos dos médicos no SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, curando os pacientes com as suas varinhas de condão, e seres folclóricos (Mãe d´Água, Boitatá, caipora, Curupira, Iara, Lobisomem, Mula-sem-Cabeça e Saci Pererê) ministram aulas em locais públicos.
Objetiva-se despertar o interesse das crianças pelos problemas que assolam a sociedade e pela leitura, pois as aulas ministradas pelos seres folclóricos contêm disciplinas curriculares do sistema educacional Biologia, Direito, Filosofia, Geografia, História, Literatura, Matemática e Psicologia).
Apesar de ser direcionada às crianças e aos adolescentes, a peça alcança pessoas de qualquer faixa etária, já que reflete sobre a necessidade de se promoverem reformas nos sistema de transporte, de saúde e de educação, incentivando os leitores a participarem da vida sócio-política do Brasil.

DIFERENÇAS IGUAIS (quinta obra de Ricardo de Paula Vieira) é uma história sobre a educação de pessoas portadoras de necessidades especiais nas escolas comuns. Quatro crianças de sete anos de idade, quatro deficientes (uma visual, uma auditiva, uma física e uma mental) são matriculadas numa escola comum, que não está preparada para recebê-las. A chegada dos infantes provoca uma transformação na escola, repercutindo no sistema educacional estadual e municipal. No convívio com os outros alunos, diretores, funcionários e professores, as quatro personagens defendem os interesses dos portadores de necessidades especiais, concedendo entrevistas e elaborando uma cartilha contendo dicas sobre os deficientes. No fim da obra, as garotas vivem uma aventura, salvando a escola de um incêndio. Nesse ponto, as deficiências visual, auditiva, física e mental são indicadas como causas da superação das personagens, fatores que as tornam diferentes das outras crianças, e, ao mesmo tempo, iguais, pois a deficiência possibilitou-lhes adquirir habilidades peculiares. A história reflete sobre as falhas na educação dos portadores de necessidades especiais, como o despreparo dos educadores, a escassez de material didático e pedagógico, a ausência de investimento governamental na rede pública de ensino. Objetiva-se demonstrar a vontade e necessidade dos portadores de necessidades especiais participarem da construção de uma sociedade justa e igualitária, coolaborando com o progresso da humanidade.

O BEIJO DA MORTE (quarta obra de Ricardo de Paula Vieira) é uma peça teatral que narra o envio da MORTE, transfigurada em uma mulher elegante, ao Brasil pelo Anjo, seu Chefe, a fim de ceifar as vidas de políticos corruptos. O Presidente e a Vice-Presidente da República, o Presidente do Senado Federal e o Presidente da Câmara dos Deputados tentam protelar a missão da Morte alegando que a complexidade a matéria do seu pedido (levar os políticos corruptos) demanda maior tempo para analise, que seria feita enquanto eles terminassem os seus mandatos. Ao mesmo tempo, alguns congressistas reúnem-se e tentam corromper a Morte, nomeando-a assessora do CONGRESSO NACIONAL a fim de assegurarem os seus mandatos. No fim da peça, a Morte, declarando-se incorruptível, revela as falcatruas dos detentores de mandatos eletivos, tornando público o que está nas sombras.
Não há referências a Partidos ou políticos reais, apesar da seriedade da crítica, sendo todos os personagens fictícios. A peça reflete sobre a corrupção dos detentores de mandatos eletivos, objetivando despertar o interesse dos eleitores pelo tema, o que os tornam capazes de exigir atitudes éticas dos políticos.

Rio de Janeiro 2012


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