Maria Thereza Pontes
A transfiguração da prosa em poesia Maria Thereza Pontes, (M. T. Pontes, como assina suas belas e sugestivas criações), nasceu no Rio de Janeiro e foi educada no seio de uma família provedora de artistas e intelectuais. Assim, inimaginável que "escapasse" à sua destinação genética.
Embora desde pequena sentisse o ímpeto criativo, seu interesse pela arte começou a tomar corpo e se expandir aos 16 anos, quando, nas aulas de Filosofia, se esvaía na contemplação e admiração das reproduções de obras de arte.
Entretanto, dois instantes foram decisórios na percepção do belo e na conseqüente cristalização das tendências - primeiro, quando, numa separata de pintores expressionistas, foi confrontada ao vivo com obras de Cèzanne, Gauguin, Modigliani, Klee, Van Gogh, Lautrec; e depois, em outra, de impressionistas, quando assimilou lições de Degas, Monet, Renoir...
Constantes deslocamentos do pai cientista, por Estados Unidos e Europa, na infância e adolescência, proporcionaram à futura artista oportunidades ímpares de contato com mestres, como Ernst Fuchs, que conheceu nos cafés de Viena e cuja obra "Kuss des Pan" (1969) a deixou profundamente mobilizada.
Já no Brasil, nos anos 70, estudou no Centro de Pesquisas de Arte Ivan Serpa e também foi aluna do Instituto de Belas Artes - Parque Lage / RJ. Não bastasse, tornou a se ausentar do país em busca de mais estudos em Londres, Paris, Roma, Madri, Atenas, Cairo, ratificando assim a consciência do belo acima de tudo, concepção de vida que a orienta e fortalece. Nos anos 80, novamente em Nova Iorque, freqüentou o atelier do Frank Stella, então devotado à fase "Estilo Essencial".
Viajou ainda por outros lugares das Américas (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Novo México, Colorado, Texas), sempre pesquisando culturas e artefatos e absorvendo elementos autóctones de arte!
Em 1984, apresentou 10 trabalhos em diversas técnicas (óleo, pastel, aquarela, crayon, etc.) na Academia de Artes de Viena, concorrendo para bolsista. Com o advento da informática e o avassalador progresso da tecnologia, aliando seus conhecimentos e sua sensibilidade à nova realidade, passou a desenvolver a presente série de trabalhos que titulou de "Fotos Abstratas".
"A liberdade de interpretação é a fonte de inspiração da minha obra!", epitomiza M.T. Pontes e não incorre em erro.
Rio de Janeiro 2006
By Alle Kunst, crítico
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