| Marcos Amaro |
Preceitos da filosofia e da ética são as diretrizes conceituais da mostra "Eco Estética", individual do artista.
Em 18 obras inéditas em sua primeira individual em espaço público, Amaro exerce uma arqueologia dos escombros, ao trabalhar com objetos encontrados e fragmentos de máquinas, como base para obras que transcendem a categoria de esculturas, como objetos destituídos de sua função original, e que estimulam o desejo, ou vontade do jogo.
"Gosto de pensar a minha vida sendo construída como uma obra de arte", acentua Amaro, que tem um olhar poético para as coisas cotidianas. A essência da sua ética consiste em aproximar-se às coisas do mundo, para poder transformá-las, e conhecer-se a si mesmo.
A tensão do seu trabalho consiste no encerramento de seus objetos em caixa de acrílico, impossibilitando o toque, ao mesmo tempo em que provoca beleza e o desejo.
Rompendo significados
Amaro realiza uma releitura de momentos de ruptura da história da arte, para reafirmar a importância em transcender categorias e definições limitantes. Isto, tanto por meio da produção criativa em artes plásticas, livres escritos em diários, como em sua vida profissional, enquanto empreendedor, e na criação de projetos sociais inovadores.
Entre os artistas que influenciam a obra de Amaro estão Duchamp, Robert Raushenberg, Tom Sachs, e o artista brasileiro Rubens Espírito Santo. A beleza da cor dos fragmentos, fitas industriais, metais, madeira encontrados como lixo, são preservados e ganham nova dignidade.
Marcos Amaro nasceu em São Paulo, em 1984. Iniciou profissionalmente com sucesso na área de negócios. O jovem empreendedor estudante de filosofia começou a escrever artigos como colunista da Revista Exame em 2010.
A preocupação Ética como expressão do desejo e da vontade de transformar as coisas do mundo o levou a realizar projetos culturais inovadores. Em 2010, atua como fundador e presidente do Instituto Brasis Estudos e Ações, para pesquisa em ações sociais.
No mesmo ano, em parceria com Bruno Rizzo, e com o Instituto GENS, realiza o Projeto Trecho 2.8 criação e pesquisa em fotografia, disponível aos moradores de rua na cidade de São Paulo. A produção fotográfica do grupo foi exibida em exposição na Galeria de Rua, criada em 2010.
Em 2012, monta seu primeiro espaço de criação, o ateliê Das Bunker, em São Paulo, onde realizou a sua primeira exposição como artista plástico a exibição "Extemporâneo".
Também estabelece a Fundação Marcos Amaro (FMA), em São Paulo, instituição para manter e expandir o acervo de sua coleção de obras de arte brasileira, com nomes como Portinari, Cícero Dias e Antônio Bandeira. A Fundação tem também como objetivo resgatar e fomentar manifestações culturais brasileiras, por meio de um projeto de documentário cultural em regiões afastadas dos centros capitais do país.
Rio de Janeiro 2012


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