| José Maurício Vieira | Vai-se a parte do fogo |
A obra do artista, que começou sua trajetória no final da década de 70 quando foi aluno de Ivan Serpa, é uma metáfora da vida. O trabalho é uma impactante associação ao nascimento, vida e morte. São cinco fotografias, da série intitulada Riscos (com escalas de 100x200cm e 200x300cm), onde lixas usadas de caixa de fósforos que trazem a marca do riscado compõem a foto, lembrando um muro grafitado; e dez jornais (em tamanho original), série poética realizada a partir de interferências em obituários de grandes nomes da cultura brasileira (Di Cavalcanti, Djanira, Vinícius de Moraes, Clarice Lispector, Tom Jobim, entre outros) que se sobrepõem ao texto e desenham uma nova memória visual. Série esta que faz parte da coleção que Gilberto Chateaubriant comprou em 1982, e mais tarde doou ao acervo do Museu de Arte Moderna, o MAM.
“Esse trabalho com obituários de jornais é para sempre, não conseguiria parar se quisesse... É vital para mim homenagear esses grandes artistas, e como a matéria prima renova-se todos os dias, não pararei nunca.”, diz José Maurício Vieira.
Durante o processo de criação, José Mauricio segue uma linha livre, manipulando idéias vividas, expondo os esboços aos amigos, deixando-se levar pela eletricidade dos pensamentos, até que se torne maior que ele próprio e atinja uma dimensão e vida próprias, que exigem que a obra seja libertada e dividida com todos.
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