| Jorge Duarte - Alegorias |
Velhas imagens vivificados significadossSobre esta série de trabalhos o artista comenta: "Sobre esta série de trabalhos o artista comenta: A nova mostra individual de Jorge Duarte reunirá onze obras, entre objetos e esculturas, marcadas, no entanto, pela importante presença de imagens e efeitos pictóricos, fundamentalmente importantes para a construção do sentido narrativo das obras. São obras que lançam mão de temas e da visualidade extraídos do cotidiano popular, de objetos corriqueiros como caixas de fósforos, chupetas, o clássico “pingüim de geladeiras etc..., e que tem na ironia e no humor direto, suas principais âncoras. Etmológicamente, o termo grego allegoria significa “dizer o outro”, “dizer alguma coisa diferente do sentido literal”. Reunidas sob o título geral de Alegorias, as obras são, porém, alegorias de valor não convencionado, estruturas abertas à atribuição de significados novos, sobrepostos à simples identificação primária das imagens, atividade esta que fica reservada a cada espectador.”
O critico de arte Guilherme Bueno, escreve no texto de apresentação do folder: “Alegorias, exposição composta por uma série de trabalhos recentes de Jorge Duarte; reafirma a trama de interesses que constituem seu universo artístico. O sofisticado princípio da alegoria – representação de uma coisa através da imagem de outra, a fim de pela correspondência tornar palpável um conceito abstrato - tão caro à história da arte desde sempre encontra seu contrapeso na entusiasmada ironia e humor de um vocabulário que se apropria de uma cultura visual, mais que urbana, fundamentalmente suburbana. São pinturas e objetos que partem das margens para incidir no seu núcleo interpretativo (que tais como em pinturas antigas tiram proveito da decodificação de um ou outro elemento-chave para a leitura do todo), uma visualidade a um só tempo periférica, acidental, mas também explícita do mapeamento de espaços que separam o belo mundo do mundo ordinário. Nas suas obras, contudo, esta heterogeneidade fundamental opta por um amálgama fluído e contínuo, como nos constantes deslocamentos e ocupações dos milhares de pessoas que cruzam ambos os espaços. No seu caso, estas transposições logram superar os abismos que ainda separam estes dois mundos justamente na dissolução da hierarquia visual que os segmenta. (...)”
Rio de Janeiro 2008
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