| Israel Macedo |
O artista plástico paulista apresenta uma série inédita de obras. O projeto reúne cinco cactos em alumínio pintados com tinta automotiva e dois em bronze, dotados de olhos. Trata-se de uma “prosopopeia”, segundo a definição do artista.
A série se iniciou com a escultura “Monalisa”, cuja inspiração surgiu em 2011, durante uma viagem à República de Malta. Em meio a um clima desértico, foi onde Israel se deparou com uma espécie cactácea de grande porte, palmada com espinhos. A atenção, no entanto, se deslocou para outro detalhe: a sensação de monitoramento que os frutos do cacto despertavam no artista, como a de estar diante de câmeras de segurança ou mesmo da obra-prima de Leonardo Da Vinci.
Israel Macedo é um artista plástico brasileiro, natural de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Sua trajetória começa ainda na infância, com desenhos e pinturas, e evolui para modelagem e criação de esculturas a partir de 2007. Espectador das relações e conflitos humanos, Israel transfere para suas obras a simplicidade da vida: a partir de vestígios do passado, investigando inquietações do presente. São criações livres de estilos, repletas de simbolismos, que priorizam elementos figurativos, com variedade de materiais, cores e formas. Israel Macedo coleciona prêmios, como o Special Prix de la Société Nationale Dês Beaux-Arts recebido em salão de artes no Louvre, Paris, e na 8ª Bienal Internacional de Arte de Roma com a escultura “O Bipolar”. Também foi eleito “Artista do Ano” pelo Super Cap de Ouro em 2010. As obras do artista já ganharam exibições em galerias e museus nacionais e em solo estrangeiro, e são consideradas pela crítica especializada como consistentes pela visível sinergia existente na criação, execução e finalização.
Depois das maçãs com feições humanas, Israel Macedo se apropria de novo objeto porta-voz, agora para transmitir mensagens de persistência e sobrevivência. “É uma evolução com características mais minimalistas em minhas obras”, diz ele. Sem perder o lúdico dos trabalhos anteriores, as novas esculturas também avançam na relação com o público, transformando o espectador em participante de um jogo de voyeurismo. Consolida e culmina a proposta a instalação das peças no lobby do hotel, um local propício para a experiência de observar e ser visto.
Rio de Janeiro 2012
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