| Fernanda Quinderé |
Em sua terceira exposição individual, a artista apresentará sete obras inéditas, com tamanhos que variam de 120x120 cm a 160x160 cm, feitas a partir das novas tecnologias de criação e impressão. “É pintura, mas não é pintura. Fica no meio. Pode ser reproduzível em cópias, mas também não é fotografia. O processo de decodificação dessas composições são desafios para o cérebro”, explica.
No inicio de sua carreira, Fernanda Quinderé era conhecida por suas grandes telas feitas de pequenos quadrados, como pixels, cujas cores em degradê construíam efeitos ópticos. Pacientemente a artista calculava com tinta acrílica diferentes gradações de luz para uma só cor e, “como se estivesse girando um botão de volume, fazia o centro da tela explodir em luz enquanto a periferia mantinha-se afastada do branco. Ou vice-versa”.
A partir de 2010, a artista trocou os pincéis e tubos de tinta pelo computador e os pequenos quadrados assumiram seu caráter de pixel. No entanto, a gradação de luz ganhou uma camada conceitual, em imagens que se sobrepõem aos quadrados de cor, e que se transformam lentamente.
“Aproximamo-nos das obras com a predisposição contemplativa de quem olha um inofensivo estudo da cor e encontramos um degrade mordaz de comentários sobre nossa sociedade”, afirma a artista.
As obras têm nomes como "Montanha Russa", "A Droga do Consumo", "E eu fico pensando quanto tempo vai levar para nos explodirmos", "E agora?", entre outros.

Rio de Janeiro 2013


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