"A FEBRE DAS TULIPAS", de Deborah Moggach / Editora Globo

Trágico amor!

Um caleidoscópio verbal que se move rapidamente através de uma experiência sensual intensa. A obra reproduz a linguagem cifrada da arte holandesa do século XVII com aguda engenhosidade. Nos anos 1630, em Amsterdã, a febre das tulipas se apoderou das pessoas. Todos ficaram seduzidos pela exótica flor. Porém, para o velho e rico comerciante Cornelis Sandvoort, o objeto de desejo era sua jovem e bela esposa, Sofia. Cornelis ansiava por um herdeiro, mas, depois de três anos de casamento, Sofia não havia conseguido engravidar. Numa tentativa de imortalizar sua vaidade, Cornelis encomenda um retrato do casal ao jovem pintor Jan van Loos. Mas, assim que Loos começa a capturar a imagem de Sofia, um tórrida paixão emerge entre ela e o talentoso pintor. Conforme as mentiras se multiplicam, os acontecimentos se encaminham para um clímax trágico e emocionante.

O título do romance sugere o fenômeno histórico que poderia ajudar Sofia e seu amante. Na época, em Amsterdã, o bulbo das tulipas era usado como commodity, com seu valor oscilando em função da raridade da cor e singularidade da flor. As tulipas podiam tanto criar fortunas quanto desfazê-las em um dia. Sofia e Van Loss dependiam dessa insana flutuação para ganharem a fortuna que lhes permitiria fugir de Amsterdã e viver sua paixão.

De acordo com o New York Times Book Review, Febre das tulipas é "um romance que reflete a respeito do significado do abuso, e analisa sutilmente suas conseqüências". Para o Financial Times, "Moggach reproduz a linguagem cifrada da arte holandesa do século XVII com aguda engenhosidade. Ao mesmo tempo, ela narra um história de amor realmente emocionante". Já o The Times afirma: "A escrita de Moggach é tão cheia de vida como uma pincelada amarelo-limão de Vermeer."

Debora Moggach é autora de outros doze romances. Ela vive em Londres.

Rio de Janeiro 2001.


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