| Carlos Alberto Mayer | "Diário de Viagens" - Pinturas |

O artista exibe um extenso material que faz parte de seu registro pessoal de suas viagens pelo mundo. São 11 telas de 1,20m x 1,40m, todas em tinta acrílica com colagens de jornais e xerox de dinheiro estrangeiro. Também serão exibidos o Mapa Mundi roteirizado e cerca de 30 diários escritos durante suas aventuras no exterior, além de muitas páginas de publicações escritas em ideogramas ou idiomas exóticos, provenientes de países como China, Egito, Japão, Nepal, Turquia, Índia, Tailândia, Singapura, Hong-Kong e Grécia.

Em suas andanças, Caco visitou 431 cidades em 58 países, e em cada um deles recolheu jornais e relatou em diários suas impressões. Esses registros serão exibidos publicamente juntamente com o Mapa Mundi, onde estarão assinalados os roteiros de seus passeios. Os jornais, que foram utilizados nos quadros como elementos integrantes da composição através da técnica de corte e colagem, além das tradicionais cor e pintura, também estarão decorando as paredes da galeria ao lado das telas pintadas, revelando as grafias oficiais de terras longínqüas. “Meus registros de viagem não se fazem em função de critérios racionais, metodológicos, nem são pautados por um roteiro pré-concebido. Sempre dei prioridade ao impulso emocional que às vezes se esgarça em direção à anarquia, e noutras moderadas reflexões ou perplexidades mais consistentes” - ressalta.

Após 15 anos de dedicação à gravura, esta é a segunda exposição em que Caco faz uso da cor e enfatiza grandes planos cromáticos de tonalidades puras. As telas são totalmente subjetivas, autônomas e isentas de qualquer tematização comum, como também sem nenhuma relação com qualquer estereótipo que se tenha do país originário do jornal.

“Desde sempre fui apaixonado por lugares, não por viagens. Porque estas, como percurso, são um mal necessário, uma provação que inclui longas esperas em aeroportos e horas de tensão e ansiedade precedendo as partidas... É por isso que esta mostra está relacionada não apenas minha trajetória como artista plástico como também privilegia minhas vivências em trânsito, constituindo um mergulho na memória revitalizada através de minhas anotações.”– explica ele, que, entre outras aventuras, já subiu de ônibus a Cordilheira do Himalaia para conhecer a cidade de Leh; foi de Budapeste à Viena de barco pelo rio Danúbio; sobrevoou de teço-teco a floresta do estado de Chiapas, México; aterrissou numa picada para conhecer as pinturas maias de Bonampac e atravessou de trem o deserto de Karakumi, partindo de Boukhara para chegar à legendária Samarkand.

Discípulo de Dionísio Del Santo, o gaúcho Carlos Alberto Mayer, radicado há 30 anos no RJ, é Bacharel em Artes Plásticas e em Filosofia pela UFRS. Iniciou sua carreira nos anos 60 em Porto Alegre, com trabalhos de pintura, desenho e jóias. Freqüentou a EAV do Parque Lage e atualmente é colecionador de diversos prêmios, além de participar regularmente de mostras no Brasil e no exterior.


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©Alexandros Papadopoulos Evremidis = escritor crítico > Email
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