| Aluisio Carvao |
“Aluísio Carvão – Mestre das Cores” reúne cerca de 60 obras de diversas fases do artista. Além das pinturas, a exposição traz revistas e capas de livros criadas por Aluísio, formando um panorama da obra de um dos mais conceituados pintores brasileiros.
A mostra, com curadoria de Denise Mattar, faz um percurso afetivo e retrospectivo da obra de Aluísio Carvão. As obras serão apresentadas em núcleos temáticos. No primeiro ficarão obras da fase construtivista, como Composição, Cornucópia, Claro-vermelho e Claro-verde. Esse núcleo também contemplará as obras do Neoconcretismo, como o Cubocor e Cerne-Cor, emblemáticas desse período. Da mesma época são as capas para os cadernos de Jornalismo e Comunicação do Jornal do Brasil.
O segundo núcleo reúne a série intitulada “Pipas”, dos anos 1980, com obras que lembram o movimento e as cores de sua infância, e as obras dos anos 1990, em que a cor adquire densidade, sensualidade e movimento. As cores têm concretude e se fundem, formando imagens alegres, dando intensidade, criando limites e espaços.
No terceiro núcleo, será apresentada uma cronologia ilustrada do artista. “Sua obra é luminosa, suas cores fortes ou suaves passam a sensação do equilíbrio e de alegria. É uma festa para os olhos. Sua arte, no entanto, não seguiu um curso natural de evolução, foi marcada principalmente por uma necessidade fremente de experienciar a cor e as formas”, afirma a curadora Denise Mattar.
Aluísio Carvão (1920-2001) iniciou sua trajetória como pintor ainda menino, em Belém do Pará. Em Belém, e a seguir no Amapá, sua pintura era figurativa, de cores vibrantes e sólidas. A luz dos trópicos o influenciou profundamente. Ao adotar o Rio de Janeiro, em 1949, entra no curso de Ivan Serpa e com ele participa do movimento construtivista. Aluísio foi um dos criadores do Grupo Frente, junto com Ivan Serpa, Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape e Ferreira Gullar, expoentes do movimento construtivista brasileiro. Dedica-se a uma pintura abstrata, em que as questões da forma e da cor são preponderantes, mas foi com o movimento Neoconcreto que o artista aboliu a diferenciação entre forma, cor e fundo.

Rio de Janeiro 2012


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