A IMAGEM do SOM!
O tom do som do Tom em imagem!

©Alexandros Papadopoulos Evremidis*

O projeto "A Imagem do Som", é uma obra de engenharia e arquitetura audaciosa, magnificente e assombrosa; mais, é uma obra de arte em si e per se! E, com esta sua quarta edição, tendo atingido a maturação dos bons vinhos e a perfeição das obras de arte atemporais e universais, entra definitivamente para o calendário da vida artística e cultural do Brasil, amalgamando o incentivo da criatividade e a rendição de homenagem; a música e as artes de um povo. O encontro e a reconciliação dos brasileiros com seu Brasil. Um ícone e um paradigma para o mundo ver quem afinal são esses "subdesenvolvidos" chutadores de bola e fazedores de samba e carnaval.

O processo é o mesmo dos anos anteriores - são selecionadas 80 músicas do homenageado e, por sorteio, vinculadas a 80 artistas contemporâneos "homenageadores" das mais variadas áreas, que, usando-as como raiz e substrato, fonte primordial de inspiração, inventam e criam obras servindo-se dos meios de sua escolha - pintura, objeto, fotografia, instalação ...

Em 98 o corifeu foi Caetano Veloso; em 99, Chico Buarque; em 2000, Gilberto Gil. Agora, em 2001, é a vez do corifeu dos corifeus Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - o Tom Jobim que, a rigor, dispensa por óbvios quaisquer comentários, já que foi ele quem, depois de Carlos Gomes e Villa-Lobos, mais disseminou, e com honra e encanto, mundo afora, não apenas a música da alma dos habitantes deste país magnetizante por imantado com as musas, as ninfas e as sereias mas toda a cultura brasileira e suas imagens oníricas e sedutoras.

E lá foi ele cantando a exuberância tropical da natureza e da terra, dos rios e das florestas, e a apaixonante beleza e sensualidade das cidades e das mulheres, sem se descuidar dos animais, das plantas, das chuvas, dos tocos, dos paus e das pedras - no meio, fazendo coro com o "gauche" , ou no fim do caminho. Ninguém nem nada poderá se queixar pois nada nem ninguém ficou de fora da captura da ímpar e privilegiada sensibilidade do Brasileiro. Uma sinfonia, não inacabada mas sem fim possível!

No Paço Imperial, local da expô, ao lado de cada obra-prima, que, sem medo de estar exagerando, todas são!, um headfone para o visitante apreciar outras obra-primas - ouvir a canora música do Tom que enfeitiçou duas vezes meio mundo e ver e ler sua arte poética sofisticada em sua simplicidade a par com a de seus valiosos e valorosos parceiros.

A exposição tem a concepção e a curadoria do genial e experimentado Felipe Taborda e conta com o patrocínio da BR Distribuidora (outra que tem Brasil no nome!) e apoio do Instituto Takano, jornal O Globo, Paço Imperial e Editora Globo. Esta última, para quem, não contente em apenas ver, ler e ouvir a exposição do Paço, quiser tê-la em casa - na estante, na cesta, na cama ou na mesa -, acaba de lançar em finíssimo acabamento gráfico e editorial, o ... "Livro de Artista" da mostra, com as 80 letras de Tom e parceiros e as respectivas obras de arte. Aí é só tocar os cds do maestro, folhear o livro e "viajar".

Rio de Janeiro 2001.

©Alexandros Papadopoulos Evremidis > escritor crítico > E-mail


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