| Adir Maria Andrade |
Edificante - extrair o máximo do mínimo.Alexandros Papadopoulos Evremidis*
Adir constrói com instigante simplicidade, economia material e inteligência formal. Não há pintura, há linho cru belga - assim, de cor, só a que os materiais já trazem consigo, coisa inerente à sua natureza e daí também inevitável. Reunião do mundo real e do mundo ideal. Daquele, retira dois elementares elementos (no possível) - cedro natural e o tal linho cru, em diálogo. Na verdade, um sutil e sensual pas-de-deux de amplificadas implicações. Mas, diante dos vazamentos, há também um tertius - a parede que os suporta e sustenta e que, dependendo da tinta recebida, é convidada a participar da dança e ainda servir de estrado para a polinização de suas criaturas. Deste, do mundo ideal, Adir toma de empréstimo o alinhar, ajustar, encaixar, sobrepor, justapor - só faltam nos surpreender subitamente deslizando, deitando, rolando. Áreas de respiração e visão, portas e janelas, saliências e baías, penetrações e recepções - tudo se sincroniza e em sinergia se organiza para um determinado fim - o neologismo que acabo de criar: o "artetetar" de nossa prosaica presença no mundo em procissão cósmica.
©Alexandros Papadopoulos Evremidis > escritor crítico > E-mail
Rio de Janeiro 2006
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